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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
BIFF- Festival Internacional de Cinema de Brasília
Aconteceu em junho, o excelente Festival de Cinema Internacional de Brasília. Ótima oportunidade para os antes da Sétima Arte!
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Nossa aula de hoje, o filme Freud além da Alma
terça-feira, 27 de agosto de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Dicas de filme em cartaz
Assisti ao excelente filme Hannnah Arendt recentemente e essa película me convoucou a refletir como é difícil "pensar".
Já percebeu que os momentos que mais precisamos refletir, muitas vezes, por não suportarmos o comparecimento do real, nossas defesas neuróticas e etc, entram em ação?
Pensar é um ato consciente, no qual, eu me responsabilizo pelas minhas escolhas e atos.
É justamente o contrário que presenciamos no filme de Hannah Arendt, o criminoso de guerra em nenhum momento de seu julgamento se responsabiliza pelos seus atos criminosos, não se identifica com eles, pois é outro, o governo, que mandou, ele, só "executou ordens". O que causa surpresa à Hannah é perceber como qualquer ser humano, "aparentemente normal", possa se tornar um criminoso brutal.
Nem sempre o criminoso tem cara e jeito que o caracterize.
Essa filósofa não foi compreendida na época, e inclusive foi acusada de defender os nazistas. Como pensadora, seu maior ofício, é refletir e não julgar, isso cabe aos tribunais, para Hannah, o que está por detrás da essência humana é sua propensão para o mal, isso sim que a instiga e a mobiliza se tornando objeto de seu interesse. Optar pelo maniqueísmo é uma saída relativamente simplista, aprofundar além das alternativas: o bem e o mal é que reprenta o grande desafio. Nunca conhecemos alguém verdadeiramente, portanto podemos nos surpeender com colegas de trabalho, companheiros, vizinhos e até com os nossos filhos.
As reflexões e trabalhos de Hannah são estudadas e contuniam mais atuais d que nunca, a banalidade do mal continua e sempre continuará, basta citar o que aconteceu essa semana na Síria. Guerras, criminosos e vítimas, continuam a movimentar os desejos preversos de alguns e fazendo de outros meros fantoches, afim de atuar sues gozos mortíderos, como o criminoso de guerra que surpreendeu Hannah, ele não era uma vítima do Governo Nazista, era uma vítima de si mesmo, de sua ignorância, incapacidade de questionar e refletir sobre a demanda do outro ou do Outro.
Finalizo com uma citação da carta que Freud enviou para Einstein como resposta a sua pergunta: Por que a Guerra? (1933):
" De forma que, quando os seres humanos são inclinados à guerra, podem ter toda uma gama de motivos para se deixarem levar- uns nobres, outros vis, alguns francamente declarados, outros jamais mencionados. Não há por enumerá- los todos. Entre eles está certamente o desejo de agressão e destruição."
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Sugestão de filme
Há muitos atrás, eu tinha visto uma peça encenada pela Bibi Ferreira "cantando" a vida de Piaf, Bibi foi fantástica! No entanto,ela só encenou é claro sua vida depois de adulta. Nesse filme, podemos ver um pouco da infância de Piaf.
É incrível ver que um ser tão frágil, inclusive fisicamente, pois, Edith sempre foi uma criança com saúde debilitada, tinha tanta força na voz. Edith cantava não só com a garganta, mas com a alma. Sua voz desde os dez anos de idade era seu ganha pão.
No filme, podemos observar o ciclo de repetições na vida de um sujeito, no caso de Piaf, o excessivo desamparo, as perdas de todas as pessoas que ela amava e a pulsão de morte também presente na sua auto-destrutividade.
Edith Piaf conseguiu vencer muitas adversidades, a fome, a cegueira na infância, a ausência e apoio dos pais, a miséria, vou parar por aqui, para não estragar as surpresas do filme. Mas, o quero dizer é que ela foi uma lutadora e tudo porque seu desejo era muito intenso, este era expresso no seu ato de cantar. Edith se transformava quando cantava, se superava, encantava e transmitia todo o seu ser cheio de amor e vida.
Na força do desejo de Piaf podemos constatar que sem dúvida, ele é a nossa força motriz, é o que nos faz querer viver, construir, conhecer, arriscar, amar, enfim, existir. Embora, não possamos esquecer que nossa pulsão de morte também estárá sempre presente caminhando lado a lado com nosso desejo, cabe a cada um saber lidar com ela e tentar como fez Piaf enquanto pode, superá-la com seu amor a música. Finalizo com a canção que encerra o filme "Je ne regrette rien", e que Edith quando a ouve exclama: "-Essa sou eu!!" Depois que verem o filme, digam se ela não estava certa..
Segue abaixo a versão traduzida. Se desejarem ouvir a música clique no vídeo acima. Bom filme!!
Não! Eu não lamento nada
Não! Nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal - isso tudo me é igual!
Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado!
Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!
Varridos os amores
E todos os seus "tremolos"
Varridos para sempre
Recomeço do zero.
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!
É incrível ver que um ser tão frágil, inclusive fisicamente, pois, Edith sempre foi uma criança com saúde debilitada, tinha tanta força na voz. Edith cantava não só com a garganta, mas com a alma. Sua voz desde os dez anos de idade era seu ganha pão.
No filme, podemos observar o ciclo de repetições na vida de um sujeito, no caso de Piaf, o excessivo desamparo, as perdas de todas as pessoas que ela amava e a pulsão de morte também presente na sua auto-destrutividade.
Edith Piaf conseguiu vencer muitas adversidades, a fome, a cegueira na infância, a ausência e apoio dos pais, a miséria, vou parar por aqui, para não estragar as surpresas do filme. Mas, o quero dizer é que ela foi uma lutadora e tudo porque seu desejo era muito intenso, este era expresso no seu ato de cantar. Edith se transformava quando cantava, se superava, encantava e transmitia todo o seu ser cheio de amor e vida.
Na força do desejo de Piaf podemos constatar que sem dúvida, ele é a nossa força motriz, é o que nos faz querer viver, construir, conhecer, arriscar, amar, enfim, existir. Embora, não possamos esquecer que nossa pulsão de morte também estárá sempre presente caminhando lado a lado com nosso desejo, cabe a cada um saber lidar com ela e tentar como fez Piaf enquanto pode, superá-la com seu amor a música. Finalizo com a canção que encerra o filme "Je ne regrette rien", e que Edith quando a ouve exclama: "-Essa sou eu!!" Depois que verem o filme, digam se ela não estava certa..
Segue abaixo a versão traduzida. Se desejarem ouvir a música clique no vídeo acima. Bom filme!!
Não! Eu não lamento nada
Não! Nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal - isso tudo me é igual!
Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado!
Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!
Varridos os amores
E todos os seus "tremolos"
Varridos para sempre
Recomeço do zero.
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!
Freud além da Alma
Segunda aula: exibição do filme: Frued além da alma.
Tem filme melhor para abrir uma disciplina que faz a interface entre Psicanálise e Cinema?
Conceitos abordados de forma fictícia, porém tão bem representados como: o início da psicanálise, a rejeição de Freud no campo acadêmico, histeria, sintomas histéricos, hipnose como primeira tentativa de cura, sonhos, amor transferencial, complexo de édipo e outros. É sempre gostoso assistir esse filme novamente!
terça-feira, 20 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
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