Vidas em Psicanálise - Tributo II from Christian Dunker on Vimeo.
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Muito boa essa análise sobre a questão das biografias autorizadas.
O que está em jogo nessa disputa entre os que querem retratar a vida alheia e os que temem sua vida íntima invadida?
E sobrou, mais uma vez, para o Supremo Tribunal Federal. Popular entre os brasileiros por decidir questões politicamente candentes, o Supremo tem por esses dias uma tarefa à altura de sua jurisdição. Deve julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade que põe em foco não somente dois artigos do Código Civil (artigos 20 e 21) como também uma briga de longa data entre pessoas que se dedicam a retratar a vida de pessoas notáveis e as pessoas retratadas por suas biografias. Os dois artigos do Código Civil são uma verdadeira pedra no sapato dos escritores, historiadores e jornalistas biógrafos, pois os obrigam a procurar a autorização dos biografados ou de seus herdeiros. Quando essas pessoas não se acham tão bem retratados e não autorizam a biografia, anos de pesquisa vão por água abaixo. Uma biografia não autorizada, no Brasil, não pode ser publicada. Cansada dessa situação, a Associação Nacional de Editores de Livros foi procurar oSupremo para defender a liberdade de expressão dos autores biógrafos. No entanto, o que está em jogo nessa disputa entre os que querem retratar a vida alheia e os artistas, políticos e outras personalidades públicas que temem sua intimidade invadida?
Todos nós gostamos de estar “bem na fita”. Boa aparência, felicidade na vida familiar, sucesso profissional são ingredientes de uma vida realizada. Tentamos mostrar aos outros esse nosso “lado A” impecável. Espaço não falta para isso. Para que, afinal, existem as redes sociais! Se é assim com nós reles mortais, que dirá com artistas, políticos e outros famosos que trabalham sob a mira dos holofotes da vida pública. Vivem não somente de suas produções, como também de sua imagem. Portanto, há de se concordar que uma biografia não autorizada pode ser um estorvo na vida dessas pessoas.
Ouvir estórias sobre a vida de pessoas alheias é o ofício dos psicanalistas. Cada um dos analisandos tem a própria biografia a contar, seu romance familiar, como diria Sigmund Freud. Sabemos que na livre associação estamos no campo da invenção. Verdade dos fatos, invenções, fantasias e delírios misturam-se nesses relatos produzidos no divã. São as palavras dos outros, recebidas como herança cultural, que nos moldam e que, ao mesmo tempo, nos possibilitam inventarmos nossa vida, disse Jacques Lacan. No fundo, somos produtos de nossas próprias verdades mentirosas. Não há história de vida, há estórias e mais estórias de vida. Para nós psicanalistas é óbvio que, ao contar nossas estórias de vida, ocultamos detalhes indizíveis dos olhos e ouvidos dos outros e de nós mesmos. Além disso, ninguém está livre de pedras no sapato. Carregamos as questões de amor e morte conosco, sem jamais resolver seus enigmas.
Quando um biógrafo se interessa pela vida de alguém que se destaca na vida pública, pode trazer à luz as pedras no sapato de quem retrata: um acidente, um amor fracassado, uma dívida com alguém. Expor em público o que as pessoas não revelam nem para si próprios pode causar um tremendo mal-estar.
No entanto, a psicanálise nos mostra também que há em cada um de nós um estranho íntimo, algo que nos assusta e que, ao mesmo tempo, nos faz únicos. E, mesmo se o mundo faz mau juízo de nós e de nossas criações, quem se autoriza a assumir esse estranho íntimo, essa singularidade, pouco vai se importar com o que dizem. Vai continuar amando e criando sua vida independentemente dos ecos da imprensa, da televisão, das biografias, autorizadas ou não. O estilo de vida e da obra de quem quer que seja sempre terá a resposta dos outros. Daí a necessidade de nos responsabilizarmos pelo que criamos, como diz Jorge Forbes. Se somos responsáveis pelas nossas vidas, biógrafos, jornalistas e historiadores não vão nos incomodar. Que escrevam e gozem da liberdade de retratar a vida das pessoas que se destacam da multidão pelas suas bem contadas estórias de vida.
Dorothee Rüdiger é psicanalista e doutora em Direito pela Universidade de São Paulo
sábado, 30 de novembro de 2013
Excelente esta análise sobre o suicídio das adolescentes, que tiveram suas imagens sensuais expostas na internet
A intimidade de alguém não tem nada a ver com a imagem que pode ser capturada por uma câmera fotográfica
Dia 21/11, a Carta Capital interpretou o suicídio de jovens. Afirmou: “Está virando rotina: mais uma adolescente se matou por não suportar a humilhação após o vazamento de foto íntima”. O assunto também chamou atenção da Revista Época. Seria factível ter tanta certeza dessa causalidade? Aos fatos.
Trata-se do caso de duas adolescentes, Giana,16 anos e Júlia, 17, que tiveram imagens sensuais (ou seminuas, ou fazendo sexo) expostas na internet por pessoas nas quais, aparentemente, confiavam. Em busca do culpado, a mídia afirma que elas se mataram por não suportarem os efeitos que a exposição lhes causou. Não entraremos nessa linha de argumentação, mas, conscientes de que o vazamento de informações nas redes sociais é inevitável, exploraremos uma pergunta: face a isso, o que ensinar às meninas de hoje?
Em primeiro lugar, que a intimidade de alguém não tem nada a ver com a imagem que pode ser capturada por uma câmera fotográfica. O ponto de vergonha não tem apreensão imagética. É o ponto de basta de cada ser. Em segundo lugar, que é mesmo importante ter algo em nome do que morrer. Entretanto, se matar por honra é diferente de passar ao ato.
Em 2012, no nº 9 de O Mundo. Visto pela psicanálise,comentamos o suicídio da enfermeira Jacintha Saldanha. Trata-se de um exemplo que ajuda essa diferenciação. Ela não se matou por ter sido exposta, mas, sim, por não suportar a vergonha de deixar vazar informações a respeito do bebê da princesa Kate Middleteton na Inglaterra. Ao dar-se conta do tamanho de seu erro, escolheu morrer sem que fosse possível buscar culpados entre terceiros. A questão era dela com ela mesma.
Pobres meninas! Acabaram vitimizadas pela vergonha superegoica. Vítimas do desregramento sem limites, elas foram tomadas pelo gozo de se expor cada vez mais no jogo da sedução ou da prova de confiança. Passaram a praticar osexting (ato de enviar imagens sensuais, em lugar de textos, através de celulares) sem medir a dimensão coletiva que esse ato pode atingir hoje em dia. Com relação à sexualidade, foram inconsequentes, talvez nem tanto pelo registro das imagens, mas, quem sabe, pela péssima escolha de parceiros.
Mais do que nunca, a educação do século XXI se vê convocada a encontrar modos de ensinar homens e mulheres a tomar posse, de modo responsável, do corpo próprio. Ao fazê-lo, poderiam se ver livres da necessidade de se fazer objeto de um olhar anônimo frente ao qual, mais tarde, se deixam cair. Uma mulher que tem um corpo não precisa fazer tudo como “manda o script”. O importante é que possa dar consequência às suas ações.
Maralice de Souza Neves é professora na Faculdade de Letras da UFMG e membro do corpo de formação do IPLA
terça-feira, 19 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Caros alunos, vejam o trailler do filme que falei em sala. Lady Vingança - Trailer
terça-feira, 12 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Ótima dica de cinema: Os Suspeitos - Trailer Oficial (legendado)
Esse suspense é muito bom!!! Tenso, ótimas atuações, prende a nossa atenção do princípio ao fim.
Gostei muito também das críticas voltadas para religião, e como tênue o limite entre o racional e o irracional quando alguém que amamos está sendo ameaçado.
Achei surreal ver um homem rezando, antes de torturar alguém, quero esclarecer, que ele não era sádico, mas mesmo assim, nada justifica aqueles atos.
http://www.youtube.com/v/1GwPisQUuL4?version=3&autohide=1&feature=share&autoplay=1&autohide=1&showinfo=1&attribution_tag=PnH9Ds9DtNo97c38T1S_bw
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Queridos alunos e visitantes, bom dia e boa semana para todos!!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Dica de filme: Os Belos Dias - Trailer Legendado
Excelente esse filme: Profundo, tocante nos mostra o momento delicado de uma mulher madura, suas perdas e sua reorganização interna, além da ótima atuação de Fanny Ardant!
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Caros alunos na última aula estudamos os textos: Fetichismo ( 1927) e A psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher (1920), ambos de Freud .
Queridos alunos o Christian Dunker esteve em Brasília essa semana para participar de uma Banca de Mestrado e ministrou uma excelente palestra.
Queridos alunos, lembrando que o próximo filme que assistiremos em nossa aula, será : A Fita Branca. Bom fim de semana para todos!
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Fetichismo (1927)
FREUD, Sigmund. Vol. XXI. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1996.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Perversão
"Todo o problema das perversões consiste em conceber como a criança na sua relação com a mãe, relação constituída na análise não pela sua dependência vital, mas pela sua dependência de seu amor, isto é, pelo desejo de seu desejo, identifica-se ao objeto imaginário deste desejo enquanto que a mãe ela mesma o simboliza no falo".
(Lacan,Écrits,p.554)
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Caros alunos, por que a histérica sempre demanda amor ao analista? Por que a análise de Dora fracassou? Vamos tentar entender essas questões, analisando O caso Dora na aula de hoje.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Informação sobre a aula do dia 15/10
terça-feira, 8 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Vale a pena conferir.
FILME “HANNAH ARENDT” SERÁ DEBATIDO NA SPBsb O debate sobre o filme de Margarethe von Trotta terá como convidado o professor Luiz Tenório Oliveira Lima, médico psiquiatra e psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, e como coordenador o psicanalista Luciano Lírio (SPBsb). O evento é promovido pela Diretoria Científica da SPBsb e pela Comissão de Comunidade e Cultura, que realiza o ciclo de debates “Cinema e Psicanálise”. O convidado para este debate é professor do Instituto Durval Marcondes da SBPSP, professor da Casa do Saber (São Paulo) e autor do livro “Freud”, coleção Publifolha, 2001.
Debate: filme “Hannah Arendt” Dia: 20 de setembro (sexta-feira), às 21h Local: Centro Clínico do Lago, bloco e-1, hall do 3º andar (QI 09 – Lago Sul) Entrada franca
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terça-feira, 17 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Álgebra do Campo Lacaniano convida:
- 5º encontro: 16/09/2013, segunda-feira, às 20:30
- Tema: "Hamlet, 1º ato"